Por: TATIANA FREITAS
Entre as 23 cidades analisadas pela Suzano para a construção de sua nova fábrica, Imperatriz foi eleita pela facilidade para exportação.
As cargas não rodarão um quilômetro sequer sobre rodas. Todo o transporte será feito por ferrovias até o porto de Itaqui, em São Luís, de onde seguirá para EUA e Europa, destino de metade das exportações da empresa.
"Estamos quatro dias mais próximos desses mercados", diz Ernesto Pousada, diretor de operações da Suzano. Os outros destinos da celulose, como a China e o mercado interno, serão atendidas por outras fábricas da empresa em São Paulo e na Bahia.
Segundo ele, o baixo custo logístico foi o principal motivo para a escolha de Imperatriz. Também pesou o incentivo fiscal. A empresa terá redução de 75% da alíquota de IR por dez anos.
Se para a Suzano a logística de Imperatriz favoreceu --embora ela precise construir um trecho de 28 quilômetros de ferrovias para chegar até a Norte-Sul--, para os moradores de Imperatriz a infraestrutura ainda é precária.
A rodovia Belém-Brasília, que passa no meio da cidade, precisa de duplicação no trecho urbano. "Temos cem mil veículos cadastrados e um adicional de 30 mil veículos de fora que transitam pela cidade todos os dias.
É uma cidade média com o trânsito já enlouquecido", diz o prefeito Sebastião Madeira.
"Imagine como será quando a Suzano transportar diariamente 450 carretas articuladas por essa avenida que já está congestionada", afirma.
A prefeitura reivindica a inclusão da duplicação do trecho urbano da rodovia no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
A repórter TATIANA FREITAS viajou a Imperatriz a convite da Suzano.
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