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quinta-feira, 12 de julho de 2012

Dono de padaria, ex-funcionário do pai de Pedro Paulo tramou o sequestro do garoto de 5 anos, polícia recupera R$100 mil

Frederico Luiz

No início da noite desta quarta-feira, 11, o secretário de segurança pública do Maranhão e o delegado regional de Imperatriz-MA, Assis Ramos, apresentaram três suspeitos de envolvimento no sequestro do garoto Pedro Paulo, de 5 anos.

De fato, o delegado Assis Ramos demonstra mais uma vez que é um profissional competente. Apesar da falta de recursos materiais, ele e sua equipe se destacam pela rápida elucidação dos crimes que causam comoção social.

Os blogueiros Samuel SouzaAntônio Pinheiro, Carloto JuniorJhivago SalesJesnem Asmoimp e o portal Do Minuto, também postaram sobre a prisão dos sequestradores.
Assis Ramos 
A coletiva para imprensa e apresentação dos sequestradores estava marcada para as 16 horas dessa quarta-feira. Atrasou devido o translado dos outros dois envolvidos vindos de Marabá/PA. Antonio Diaguí já estava na Regional desde cedo. Diante o atraso, o delegado Assis Ramos mantinha uma hora ou outra amistosa conversa com a imprensa, blogueiros e demais profissionais da mídia. Ramos que vêm desenvolvendo um trabalho ímpar na cidade, além de agradecer, pediu até desculpas pela forma que teve que agir para segurar as informações, explicando que era vital para preservar a vida de Pedro Paulo. Questionado por um dos membros da secretaria estadual de segurança pública como a imprensa local “não dava pressão” sobre o caso e que em São Luís “ela [a imprensa] ia cair matando”, o delegado respondeu a seu interlocutor que aqui “há amigos e muitas vezes eles ajudam o nosso trabalho”. (Blog do Samuel Souza)
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Sequestrador trabalhou com o pai de Pedro Paulo

Leno EdroaldoG1 MA

O secretário de Segurança Pública do Maranhão, Aluísio Mendes, disse, em entrevista coletiva, realizada no início da noite desta terça-feira (11), que o principal mandante do sequestro do menino Pedro Paulo Lemes, é um ex-funcionário de seu pai, o empresário Jurandir Mellado.

O homem foi detido nesta terça-feira, em Imperatriz. Além dele, foram presas duas pessoas em Marabá (PA) e outras duas no local do cativeiro, em Araguaína (TO). "Infelizmente a ganância e a falta de escrúpulos de uma pessoa, que foi funcionária do empresário Jurandir, fizeram com que acontecesse esse crime. Mas felizmente tudo acabou bem, com a criança resgatada", afirmou Aluísio Mendes.

Ricardo Feitosa (E), Bruno Francisco (C) e o autor intelectual do sequestro, Antonio Diaguí, ex-funcionário do pai do garoto Pedro Paulo e dono de panificadora no bairro Vila Nova em Imperatriz, com eles, a polícia recuperou R$ 100 mil
Durante a entrevista coletiva, apenas três dos cinco presos foram apresentados na Delegacia Regional de Imperatriz. Além deles, segundo a polícia existem mais quatro mandados expedidos para três homens e uma mulher, que teriam contribuído de alguma forma para o sequestro. "A polícia maranhense, do Tocantins, Goiás e do Pará realizou um grande trabalho e acredito que seja apenas questão de tempo para que todos sejam presos", informou o secretário.

De acordo com o secretário, apenas parte do resgate pago pela família foi recuperada. O restante, segundo o secretário, está em poder dos outros integrantes da quadrilha ainda foragidos.

Resgate
Aluísio Mendes também disse que os investigadores sabiam há alguns dias o local do cativeiro, mas decidiram por esperar o pagamento do resgate para que nenhum problema acontecesse.

"Realizamos uma investigação extremamente técnica e nossa prioridade era preservar a vida do Pedro Paulo. Isso era o mais importante. Por isso esperamos que o pagameto fosse efetuado, para aí sim realizar a prisão de alguns integrantes da quadrilha", afirmou.

Outro ponto destacado pelo secretário foi a estrutura montada para que houvesse o sequestro. Inicialmente ele descartou a participação da babá do garoto, mas confimou a presença do ex-funcionário de seu pai, que foi demitido há quase dois anos e que já possui um histórico: "Ele já responde a alguns inquéritos por tentativa de homicídio aqui em Imperatriz e pelo contato com a família, tinha informações sobre a criança, principalmente a de que ele possui intolerância alimentar. Essas informações ele passou aos outros sequestradores que tiveram até esse cuidado."

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