‘Seja puta, seja santa, seja livre’ vai ilustrar cartazes na ‘Marcha das Vadias’.
Jamila Tavares
G1
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A decisão do Supremo Tribunal Federal de permitir a realização de passeatas em prol da legalização das drogas não vai alterar o nome da Marcha da Liberdade, que está prevista para ser realizada em Brasília no sábado (18).
De acordo com Paíque Duques, um dos organizadores, o evento pretende reunir manifestantes com bandeiras distintas, não apenas em favor da descriminalização da droga.
Ele lista entre os grupos que estão participando da organização da passeata pela liberdade manifestantes favoráveis à descriminalização do aborto, à criminalização da homofobia, contra a aprovação do código florestal e movimentos feministas. Evento semelhante foi realizado em São Paulo em maio.
Também prevista para sábado, a Marcha das Vadias deve reunir cerca de mil pessoas no centro de Brasília, de acordo com estimativa da organização.O evento é um protesto pelo direito das mulheres de se vestir, andar e agir de forma livre e nasceu em Toronto, no Canadá, em maio. No Brasil, já foram realizadas edições em São Paulo e em Recife.
A antropóloga Júlia Zamboni, que participa da organização, afirma que parte das participantes vai comparecer à marcha vestindo roupas ousadas ou frases escritas no corpo.
O grupo que organiza o evento se reuniu duas vezes para debater como será a marcha e também para produzir cartazes. “A gente discutiu bastante sobre o nome e vamos mantê-lo. Se ser vadia é ser livre, é isso que a gente quer”, afirma.
Frases como “seja puta, seja santa, seja livre” vão ilustrar cartazes durante a marcha. “A gente pode ser tudo, não quer rótulos”, diz Júlia. A concentração para a Marcha das Vadias será às 12h ao lado da plataforma superior da Rodoviária do Plano Piloto. A passeata vai passar pelo Conic e se encontrar com a Marcha pela Liberdade na Torre de TV.
Fonte: Blog do Luis Cardoso
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