Secretário-geral do partido, ele tem apoio de maioria da bancada. “Só falta a Dilma chamar e nomear”, diz Paulinho da Força (SP).
O secretário-geral do PDT, Manoel Dias (SC), é o nome favorito do partido para ocupar a vaga de ministro do Trabalho. A cúpula da legenda espera ter uma conversa definitiva com a presidenta Dilma Rousseff entre hoje e amanhã. Também são opções os deputados federais Brizola Neto (RJ) e Vieira da Cunha (RS).
“Eu acho que é isso que vai acontecer. Só falta a presidenta Dilma chamar o Manoel Dias e nomeá-lo ministro”, afirma o deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (PDT-SP). “Ele tem a maioria do apoio do partido e do movimento sindical”, completa o congressista, que é também presidente da Força Sindical.
Dias disse que ainda não foi convidado para uma conversa com a presidenta Dilma Rousseff. “Não há nada agendado. Vamos esperar”, afirma. Durante a crise no ano passado envolvendo o então ministro do Trabalho e presidente do PDT, Carlos Lupi, ele saiu em defesa do colega de partido.
Lista de nomes
Apesar de deixar claro que Manoel Dias é o nome que mais une o partido, o PDT não vai impor a indicação à presidenta da República. Será apresentada uma lista da qual farão parte também os nomes de Vieira da Cunha e Brizola Neto. Este último ainda tem chances, porque conta com parcela de apoio do partido e tem ótima relação com Dilma.
O Ministério do Trabalho é comandado pelo PDT desde 2007. Em dezembro passado, Carlos Lupi (PDT-RJ) foi demitido após uma série de denúncias de irregularidades. De lá para cá, a pasta do Trabalho tem sido comandada interinamente pelo secretário-executivo Paulo Roberto Pinto (PDT-RJ).
Antes mesmo de deixar a pasta, Lupi começou a articular um sucessor. Seu favorito era o deputado André Figueiredo (PDT-CE). Sem o apoio do partido, preferiu abrir mão da indicação e consolidar-se como líder da bancada da Câmara. “Faço parte do grupo que conversará com a presidenta, mas eu estou fora da lista de indicados”, diz Figueiredo.
Mesmo descolado de Dias, Lupi vai tentar manter seu poder no Ministério do Trabalho. Ele quer que o secretário-executivo, Paulo Roberto Pinto, seja preservado na função.
Fonte: IG
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