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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Regime escravo de trabalho dos policias militares, Roseana Sarney exonera comandante do 11º batalhão na cidade de Timon


Sou soldado da PMMA, trabalho em uma unidade da capital. Lá somos obrigados a aceitar uma escala de 24 horas de serviço por 48 de folga. 
Parece muito tempo de folga né? Mas agora, considere que entramos às 07h30 no serviço, temos que está lá antes deste horário e tirar falta, para tanto tenho que sair de casa às 06h30, pois moro longe do trabalho. 
Passamos o dia inteiro no serviço, sem direito a uma alimentação digna, pois o cardápio é repetido e muitas vezes a comida fria. Só no outro dia, quando enfim saímos de serviço, as 07h30, é que podemos descansar, pois no quartel não há cama nos alojamentos e temos que colocar colchões no chão para poder descansar em média 5 horas por noite.
 Parece escravidão não? Só falta não recebermos mais o salário para igualar a essa condição. Tem mais um outro problema: nesta escala, em uma semana trabalhamos 48 horas semanais, e na outra semana seguinte trabalhamos 72 horas semanais. 
É essa a condição de trabalho que o governo chama de digna?
Agradeço a sua atenção.
Retaliação de Roseana a comandante
A governadora Roseana Sarney não parece nem um pouco interessada em negociar com os policiais militares e bombeiros que pretendem parar suas atividades a partir desta quarta-feira, 23. O reflexo dessa postura pode ser percebido em Timon com uma medida tomada pelo Comando Geral da Polícia Militar: o Major Paiva, comandante do 11º Batalhão da cidade, foi exonerado do cargo nesta terça-feira.
Entre a corporação local é opinião comum de que o afastamento tem haver com a paralisação dos policiais ocorrida no último dia 08. Naquela data, o governo do Estado pediu o fim do movimento, prometendo que em três semanas negociaria com a categoria um entendimento. O tempo passou e nada de acordo. Pelo jeito, o governo parece mesmo disposto a abafar o movimento.
A mudança no comando do batalhão timonense estaria associada ao fato do ex-comandante Major Paiva ter feito pouco para impedir a paralisação no batalhão local. 
Fonte: Blog do Elias Lacerda

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