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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Com medo da revolta popular, Roseana começa a ceder



O levante popular ocorrido na tarde de hoje em São Luís e Imperatriz fez a governadora Roseana Sarney repensar a forma de conduzir a greve das forças de segurança pública do Maranhão.

A capacidade de organização e reação dos envolvidos na passeata assustou de tal maneira que, uma hora antes do movimento denominado “Primavera Maranhense”, o Palácio dos Leões estava totalmente cercado pela Força Nacional e pelo Exército Brasileiro.

O movimento organizado nas redes sociais rapidamente contagiou e ganhou adesão em massa. Em menos de 24 horas depois de anunciado o evento, milhares de pessoas se reuniram na frente da Assembleia Legislativa do Maranhão para apoiar os militares  e exigir a saída imediata da governadora.

E dessa vez nem toda a máquina de comunicação da oligarquia foi capaz de reverter a situação. O Sistema Mirante de Comunicação foi todo mobilizado. TVs, rádios, jornais e blogs, todos eles foram orientados a demonizar a greve e reduzi-la a um movimento egoísta e de motivações políticas. 

A atuação das mídias independentes, juntamente com a liberdade e agilidade proporcionada pelas redes sociais foram indispensáveis para mais essa vitória democrática
Os primeiros resultados da “Primavera Maranhense” já começaram a aparecer. 

O Governo do Estado, que até então adotava uma postura arrogante e intimidadora, mudou de tom e designou o secretário João Alberto para negociar com os militares em reunião realizada ainda a pouco na sede da OAB. 

O representante governista acatou as principais reivindicações dos grevistas, prometendo, inclusive, que não haverá punições ou retaliações. Apenas a questão salarial não foi acordada entre as partes.

A última oligarquia do país percebeu que o poder está escapando das suas mãos e por isso teme um final semelhante ao dos ditadores Ben Ali, Saleh, Mubarack e Kadaffi. Esse destino é inevitável, fruto da insatisfação e desejo de libertação do povo maranhense.

Fonte: Blog do Marrapá

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