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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Carlinhos Amorim: "governo tem condições materiais de dar o aumento significativo para esta classe importante"

Deputados pedem cautela e diálogo aos militares grevistas e governo

Diálogo e cautela foram as palavras de ordem, ontem, na Assembleia Legislativa, de todos os deputados que subiram à tribuna para se reportar ao movimento grevista deflagrado na noite de quarta-feira, em todo o estado, por policiais militares e integrantes do Corpo de Bombeiros.

Ao final da sessão, depois de muitos apelos para que a AL busque uma solução para o movimento paredista, e numa em reunião entre os deputados e o comando de greve, o presidente da Casa, Arnaldo Melo, foi indicado mediador do movimento junto ao governo do Estado.

Pelo diálogo e cautela
Sem exceção, todos os parlamentares que discursaram pregaram cautela e diálogo entre grevistas e Governo do Estado. E todos também defenderam a ideia de que a Assembleia deveria abrir, o quanto antes, um canal de interlocução com o Governo do Estado, para que fossem atendidas as reivindicações dos policiais militares e bombeiros.

O líder da Oposição, deputado Marcelo Tavares, lamentou 'a insensibilidade do Governo do Estado' diante dos pleitos apresentados pelos policiais militares e bombeiros.

'Todos nós temos a responsabilidade agora de trabalhar para uma saída negociada e responsável dessa situação. A governadora do Estado precisa entender que ainda é tempo de voltar atrás, reconhecer a justiça das reivindicações e fazer com que a vida dos maranhenses retorne à normalidade', declarou Tavares.

Ele reafirmou que a greve é 'fruto exclusivamente da insensibilidade do Governo do Estado em promover um diálogo responsável com duas das mais importantes categorias funcionais da nossa terra, a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros'.

A greve dos militares foi o principal mote dos discursos proferidos, também, pelos deputados Neto Evangelista, Bira do Pindaré, Carlinhos Amorim, Eliziane Gama, Alexandre Almeida, Rubens Júnior, Luciano Leitoa, Eduardo Braide e Stênio Rezende.

O deputado Neto Evangelista afirmou que, neste caso, a Assembleia Legislativa tem o papel fundamental de fazer a interlocução necessária com o Governo do Estado. 'Eu espero', discursou Neto Evangelista, 'que o Governo do Estado possa ser sensível, que o Governo do Estado possa ver o momento que o Maranhão está passando, que o Governo do Estado possa sentir que a segurança do Maranhão precisa dos policiais militares e precisa sim do Corpo de Bombeiro Militar do nosso Estado e que possa trazer para a Assembleia Legislativa uma mensagem colocando sim, o que os senhores militares desejam que é o justo aumento pelo qual tanto lutam'.

Rubens Júnior, Luciano Leitoa, Alexandre Almeida, Eduardo Braide e Eliziane Gama manifestaram sua solidariedade ao movimento dos grevistas, dizendo que os policiais militares lutam por uma vida digna e pela valorização de sua categoria.

Bira do Pindaré observou que a Assembleia Legislativa está vivendo um momento histórico, porque 'pela primeira vez na história do Maranhão servidores militares decidiram se manifestar reivindicando direitos e paralisando as suas atividades. Nunca isso havia acontecido aqui. Portanto temos que ter a capacidade e a serenidade para saber enfrentar esse momento'.

Carlinhos Amorim informou que, da mesma forma que em São Luís, há uma intensa mobilização no Batalhão da Polícia Militar do município de Imperatriz: 'O diálogo, agora, é indispensável. Eu tenho a convicção de que o Governo do Estado do Maranhão, embora possa estar enfrentado as suas dificuldades, mas tem sim condições materiais de dar o aumento significativo para atender as reivindicações desta classe importante para o Maranhão', frisou o parlamentar pedetista.


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