Foto: Handson Chagas
Vice-governador Washington Luís recebe comenda do defensor-geral |
Nascido em 24 de dezembro de 1949, ele começou sua carreira política no PCdoB. Em seguida, foi para o Partido dos Trabalhadores onde tornou-se presidente estadual da sigla.
Na eleição do ano passado, foi eleito vice-governador do Maranhão, numa aliança com o PMDB da governadora Roseana que passou pelo crivo do então presidente Lula.
Antes, foi deputado federal (assumiu na vaga de Waldir Maranhão) e presidiu o Sindicato dos Servidores Públicos do Maranhão.
Nesta entrevista reveladora, ele afirma que a aliança estadual do ano passado terá desdobramentos diferentes na eleição municipal do próximo ano.
Leia a entrevista
Blogue do Frederico Luiz - Recentemente, o senhor representou o governo do Maranhão em importantes eventos, a exemplo da reunião dos governadores da Amazônia Lega e do lançamento do maior navio mineraleiro do mundo. Que conclusões o senhor pode retirar destas participações?
Washington Luís - Todas foram extremamente positivas. Tivemos a oportunidade de ouvir experiências de outros Estados e também de mostrar o que estamos fazendo para mudar a realidade do Maranhão. Em todos estes eventos temos buscado parcerias e apresentado as potencialidades do nosso Estado. No caso do Encontro de Belém, um dos resultados será a realização de um Encontro de Secretários de Planejamento da Amazônia Legal a realizar-se dia 17 próximo, ocasião em que serão elencados os projetos estratégicos prioritários para a região.
Se o PT é uma colcha de retalhos, o senhor faz parte do maior tecido da sigla, o chamado campo majoritário que inclui a presidenta Dilma e o ex-presidente Lula. O que o Maranhão ganhou com essa parceria a partir da sua posse?
O Partido dos Trabalhadores é formado por várias correntes, faço parte da tendência Construindo Um Novo Brasil (CNB). Mesmo tendo varias correntes existe uma unidade. Aqui no Maranhão o Estado ganhou um interlocutor que pertence ao partido da Presidente e isso possibilita estreitar, ainda mais, a relação do Estado com o Governo Federal.
O senhor foi deputado federal e agora assumiu o cargo de vice-governador. Dá para fazer uma comparação entre estas duas funções públicas?
Em comum as duas funções têm a defesa e busca de melhorias para o povo do Maranhão. Agora, cabe ao parlamento propor e fiscalizar o executivo. Já na qualidade de Vice- governador o nosso papel é articular as ações, os programas federais e o diálogo com os movimentos sociais.
Antes de disputar eleições para deputado federal e vice-governador o senhor foi sindicalista e dirigiu por muito tempo o Sindsep. Esta trajetória, por exemplo, foi percorrida pelo ex-presidente Lula. Em que ela ajuda?
Sempre fui ligado às lutas em defesa da democracia e de melhores condições de vida para os trabalhadores. Este envolvimento fez com que eu esteja mais próximo das necessidades e da realidade dos trabalhadores. Ao longo de toda minha trajetória estive a frente de vários movimentos que buscavam justamente estas melhorias. E agora, na vice-governadoria, luto pelos direitos de todos os maranhenses. Esta trajetória ajuda no diálogo e na proposição de governo
No Maranhão, a aliança do Partido dos Trabalhadores com o PMDB da governadora Roseana para o governo do Estado vai se repetir em todos os municípios do Maranhão no próximo ano?
Claro que não. Sabemos que cada caso deve ser analisado separadamente, de acordo com a situação local.
E em relação às duas maiores cidades do Maranhão, São Luís e Imperatriz, na sua opinião quais os caminhos que sua sigla deve trilhar para alcançar a vitória nas urnas?
Como falei cada caso será analisado separadamente e ao seu tempo. Os companheiros de cada diretório estão cientes da situação e o que será melhor, para o Estado e para o partido. Não faremos alianças sem respeitar a dinâmica e sem que haja o dialogo com as direções partidárias.
Fonte: Blog do Frederico Luiz
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