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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

‘Primavera Maranhense’: É hora de todos irem às ruas e pedir a saída de Roseana


Com a paralisação dos policiais militares e bombeiros, que já entra no seu quarto dia, e a intransigência, inabilidade e arrogância da governadora Roseana Sarney afirmando que só negociará com o movimento paredista caso os mesmos retornem ao trabalho, resta então apenas uma alternativa para que haja uma solução ao impasse gerado, diante do caos e do clima de insegurança que tomou conta do Estado: o povo ir às ruas e pedir a saída de Roseana do comando do poder estadual.
No seu quarto mandato como governadora do Maranhão, Roseana Sarney, 57 anos, prometeu fazer o melhor governo da sua vida. Muitos se mostraram incrédulos, desconfiados, mas resolveram dar uma chance à donatária a fim de que ela se redimisse do grande mal provocado nas suas gestões passadas, as quais trouxeram muita miséria e atraso ao estado.
População, imprensa, setores da sociedade civil organizada, movimentos de classe e, inclusive, a oposição, enfim, todos depositaram um voto de confiança em Roseana. Achavam que dessa vez era possível o Maranhão trilhar o caminho do desenvolvimento e do progresso. Não obstante, passados mais de 300 dias, o que a filha do senador José Sarney faz, até agora, sim, é o pior governo da vida dos maranhenses.
Depois de assumir no dia 16 de abril de 2009 após a cassação do ex-governador Jackson Lago, Roseana, de lá para cá, conduz uma administração pífia e vergonhosa, totalmente estagnada, inoperante e desastrada. E o resultado de tamanho despreparo e incompetência não podia ser outro: o caos que se instalou em todos os setores, causando muito sofrimento, dor e angústia a população.
Nunca o povo maranhense foi tão maltratada quanto agora. Nunca esteve tão esquecido e abandonado por um governo estadual quanto este. O pior é que a chefe do executivo estadual pouco se importa com o descaso da sua gestão, marcada pela falta de comando, gerência e capacidade administrativa. Chega, às vezes, até debochar daqueles que lhe deram uma quarta chance – creio, que neste instante, a grande maioria arrependida.
Na área de saúde, por exemplo, falta atendimento nos hospitais, filas nos corredores, ausência de médicos e de medicamentos. Na educação, a situação se agrava mais ainda. Faltam escolas – as que existem não apresentam condições mínimas de funcionamento – e os professores não ganham o condizente com a carga horária de trabalho (quem não se lembra da greve dos professores estaduais que duraram 78 dias?). Somados a isso, a inexistência de concurso público para provimento do déficit no quadro e a ausência de incentivo do aluno ir à sala de aula.
Na segurança, nunca se viu índices tão alarmantes de violência. O número de rebeliões, assaltos e mortes nunca atingiram patamares tão altos. Com a paralisação dos militares, as ocorrências de arrastões, roubos e homicídios recrudesceram em todo estado. Pânico e o clima de insegurança tiram a tranquilidade do cidadão nos 217 municípios.
Portanto, face aos dias tenebrosos e a calamidade que assola o estado e da permanência insustentável da governadora Roseana Sarney, é hora da população – homens, mulheres, jovens se mobilizarem, saírem às ruas unidos e pressionar para que a governadora resolva os entraves que afligem a sociedade e comece, de fato, a governar ou então deixe o cargo.
A Primavera Árabe – uma onda revolucionária de manifestações e protestos que vêm ocorrendo no Oriente Médio e no Norte da África – já resultaram na derrubada de vários chefes de Estado (considerados ditadores), como no Egito, onde o presidente Hosni Mubarak renunciou em 11 de Fevereiro de 2011, e na Líbia, com o presidente Muammar al-Gaddafi morto em tiroteio após ser capturado no dia 20 de outubro e torturado por rebeldes.
Desse modo, aproveitando o exemplo que os árabes estão dando ao mundo, não há momento mais propício para que haja a ‘Primavera Maranhense’ e a oligarquia mais antiga, perversa e retrógrada do país seja de uma vez por todas exterminada. Vamos às ruas, vamos à luta, vamos à revolução! É hora de pedir e gritar ‘Fora Roseana Sarney’!

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