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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Pastor Porto afirma que não é a primeira vez que o PPS deixa de filiá-lo

Luiz Carlos Porto, o Pastor Porto, falou pela primeira vez sobre a tempestade que seu nome foi envolvido por não constar na base de dados do TSE de não ser filiado a nenhum partido político. Melhor, não falou, escreveu no mural do seu perfil no facebook.

A emenda do soneto começa com “Está nos blogs do MA o registro da minha não filiação a nenhum partido político, portanto eu não poderia ser candidato a prefeito de Imperatriz no próximo ano. Isso tudo é verdade”, para depois relembrar: “Mas não é novidade para mim. Já até cassaram o meu mandato de vice-governador! Em 2003 esconderam minha ficha de filiação e não colocaram meu nome na lista de filiados entregues no cartório eleitoral”.

Fora a recente cassação de Jackson Lago, que fora arquitetada pela família Sarney, Porto se refere ao próprio PPS, à época quando estava por lá pela primeira vez. Porto saiu “brigado” do PPS, patinou pelo PSDB e voltou há pouco tempo ao PPS, sigla que parece não aceita-lo de bom agrado. É claro que isso não traduz o pensamento de todo o diretório municipal ou estadual, mas não tem como perceber que uma fumaça sinaliza certa barreira para com seu nome.

O mais curioso é Porto afirmar que esse recente golpe para ele não é novidade. Poxa camarada, se não é novidade, deveria ter dado mais atenção para não ser pego, outra vez, de surpresa. Na primeira puxada de tapete, Porto escreve que “Tinha todas as provas. Entrei na justiça e juiz DETERMINOU que meu nome fosse incluído. Fui candidato a vice-prefeito com o Jomar. A mesma situação foi repetida agora. Meu nome não está na lista de filiados. Hoje, chefe de cartório, promotor, juiz e desembargador riram quando viram meus documentos de filiação. Tudo em ordem. Estou e sou filiado no PPS. Esta semana o juiz eleitoral DETERMINARÁ a inclusão do meu nome”.

Naquela época Porto entrou com recursos dentro do prazo que permite a justiça eleitoral. Dessa vez é um pouco diferente: o prazo para apresentar recursos já havia se esgotado. Se o juiz eleitoral reconsiderar sua filiação fora do prazo no PPS, qualquer cidadão pode entrar no Ministério Público para questionar tal decisão, ou seja, mais dor de cabeça pela frente.

Por fim em seu texto, Porto assegura que tem novamente todas as provas de integrar de fato o PPS, que é vice-presidente, presidente de honra da sigla no estado e estará até dezembro aparecendo nas propagandas do partido. Encerra agradecendo ao debochado Justino Filho (também candidato a prefeito de Imperatriz) e enviando um recado aos incautos, como ungido da política maranhense: “Aos que festejaram antes do tempo, lamento dizer pra vocês: continuo de pé”.


Fonte: Blog do Samuel Souza



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