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quinta-feira, 21 de abril de 2011

Exclusivo: Roberto quer manter Tucanos afastados dos Leões


Roberto:  Eu e o Flávio deixamos o conforto de uma reeleição
O ex-deputado federal Roberto Rocha foi candidato ao senado federal na eleição passada e saiu da urnas com 642.853 votos, um pouco menos que o terceiro colocado, o ex-governador José Reinaldo (PSB) que obteve 727.602 votos.

Roberto Rocha venceu a eleição para o senado em algumas cidades do Maranhão, a exemplo de Balsas,  onde disparou com quase 30 mil votos.

Presidente estadual do PSDB, Roberto é um político moderno. Recebeu as perguntas por e-mail e respondeu pelo Iphone, na China, onde está em viagem a negócios.

Nesta entrevista exclusiva, o tucano coloca uma ducha fria nos membros do PSDB que defendem uma aliança política com o grupo da governadora Roseana Sarney, do PMDB.

Blogue do Frederico Luiz: Passados, um semestre da eleição do ano passado, que avaliação o senhor faz do resultado eleitoral no Estado?
Roberto Rocha: O resultado eleitoral obviamente não foi bom. Creio, porem, que o resultado politico foi melhor. Eleiçao se ganha, se perde, faz parte do jogo democratico. Quando saimos de uma campanha maior do que entramos, na maioria das vezes, acumulamos para a próxima. O que nao se pode perder é o conceito.

Há pouco tempo, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso lançou um polêmico artigo sobre o caminho da oposição á presidente Dilma. O senhor concorda com as posições do ex-presidente?
O PSDB é bom de fazer e muito ruim de falar. Ou seja, é bom no governo e ruim na oposiçao. Acho que FHC foi mal interpretado, ele mesmo foi eleito e reeleito com o voto do 'povao', e contra Lula.

Comenta-se da aproximação política dos prefeitos tucanos de São Luís, João Castelo e de Imperatriz, Madeira, com a governadora Roseana Sarney. O senhor concorda com esse realinhamento?
Em principio, devo dizer que governo nao faz oposicao. É até contraditório. É preciso separar governo e partido. Governo é governo e partido é partido. Agora, se eles querem ir de um relacionamento governamental para uma aliança politico partidaria, é algo que, pelo menos para mim, não está claro.

O seu nome e o de Flávio Dino despontaram como os novos nomes da política maranhense. Os dois "novos" podem estar juntos nas eleições futuras?
Eu e o Flavio deixamos o conforto de uma reeleicao parlamentar para uma sempre desigual disputa majoritária. Nao fosse isso, uma banda do Maranhao poderia ter hipotecado seu futuro politico, eis que estamos vivendo uma transicao de geracao. Ainda bem que temos uma boa relacao, que permite o necessário diálogo sobre o futuro politico do nosso estado.

E sobre os rumores de que o senhor estaria se filiando ao PDT...
Ou é pressa dos verdadeiros amigos ou maldade dos verdadeiros adversários.

Quais os seus planos para as eleições de 2012 e 2014?
Aprecio muito a vida parlamentar, mas nao serei mais candidato a cargo proporcional. Creio que o desafio é conectar os interesses das eleicoes de 2012 com as de 2014. Uma ponte entre o presente e o futuro.


Fonte: Blog do Frederico Luiz

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