Com a demissão de Nelson Jobim (Ministério da Defesa) fica evidente que a presidenta Dilma Rousseff imprime a cada dia a sua marca, diferentemente do que muitos diziam antes dela assumir o comando do país, ou seja, que seria simplemente tutelada pelo ex-presidente Lula.
Pelo contrário, a presidenta é dona de uma personalidade que claramente começa a incomodar a política e os políticos tradicionais do país.
Isso é bom? Claro que é. Mas é arricado, muito arriscado nos países da América-Latina, onde político bom é aquele que sabe tirar proveito do poder em prol de causas particulares, que não estão nem aí para o interesse da nação.
O Brasil faz parte desse contexto. No nosso país, alguns partidos sentem orgunho quando reúnem forças para chantagear governos, negociar escandalosamente votos em trocas de cargos e/ou dinheiro, ser governo em qualquer situação e com qualquer governante, assim sucessivamente.
Enfim, alguns ficam mais do que incomodados, na verdade posssuem pavor de um líder que ouse a enfrentar a corrupção e outras misérias que atravacam o nosso desenvolvimento, ainda mais quando se trata de uma mulher no comando.
Há tempos o Brasil precisa de um líder presidencial que seja mais gestor do que político, sem querer que a gestão exclua a política, o que é impraticável. Dilma é política, caso contrário não estaria no poder.
Ocorre que ela não é somente política e muito menos está preocupa em apenas fazer política 24 horas por dia durante os 365 dias do ano. Dilma sabe que o país precisa dá uma chance ao interesse público, que via de regra entra em choque com os interesses mesquinhos dos partidos e seus caciques que só pensam em fisiologismo, no “é dando que se recebe”.
Deverá, a nossa presidenta, enfrentar grandes dificuldades em enfrentar setores poderosos da política que não se cansam de tirar proveito das mazelas do país. São sócios históricos da miséria, do analfabetismo, da precariedade na saúde, da falta de saneamento, da violência, do tráfico de drogas e por aí vai.
Se o ex-presidente Lula foi responsável por uma revolução nas políticas sociais no Brasil nos últimos oito anos, a presidenta Dilma parece que, além de aprofundar essa revolução, está disposta a conduzir outra, tão necessária quanto a primeira: revolucionar os costumes e as práticas políticas neste país combatendo a corrupção, o fisiologismo desenfreado e priorizando a gestão do país. Para isso precisará, mais do que nunca, de apoio popular.
Este blog acredita e apóia o estilo da presidenta Dima Rousseff, nossa “Dama de Ferro”.
Fonte: Blog do Robert Lobato
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