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sexta-feira, 3 de junho de 2011

TJ mantém "Boca Quente" afastado da Prefeitura de São João do Paraíso



O desembargador Raimundo Cutrim manteve a decisão do juiz da Comarca de Porto Franco, Antonio Donizete Baleeiro, indeferiu o pedido de suspensão de liminar e manteve o prefeito de São João do Paraíso, Raimundo Galdino Leite, o “Boca Quente”, e o vice Itamar Gomes afastados dos cargos até que seja julgado o mérito do processo em que o Ministério Público pede a cassação definitiva.
Raimundo Cutrim se manifestou da seguinte forma sobre o pedido feito pela defesa do prefeito afastado: “Indefiro o pedido de atribuição de efeito suspensivo ao recurso, até pronunciamento final da 2ª Câmara Cível (CPC, art. 558). Notifique-se o MM. Juiz do feito acerca desta decisão que, inclusive, fica desobrigado de prestar as informações. Procedam-se as necessárias intimações, com as cautelas legais (art. 527, V, CPC). Após, ouça-se a douta Procuradoria Geral de Justiça. Publique-se. Cumpra-se. Cópia do presente despacho servirá como ofício. São Luís, 03 de junho de 2011. Des. Raimundo Freire Cutrim”.
Essa foi a segunda tentativa de “Boca Quente” voltar ao comando do município onde é acusado de ter promovido um verdadeiro caos administrativo. O primeiro recursos foi indeferido pelo presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Raimundo Cutrim e ontem o relator do agravo de instrumento, desembargador Raimundo Cutrim manteve a decisão do juiz de primeira entrância e confirmou o afastamento.
A decisão do TJ foi recebida com festa pela população do município onde havia o temor de que ele pudesse retornar ao cargo, após ser preso e acusado de fazer parte de uma máfia especializada em desviar recursos públicos, que tinha com chefe o agiota Josival Cavalcante da Silva, conhecido como Pacovan.
Boca Quente e seu vice foram presos pela Operação Usura da Polícia Federal acusados de malversação do dinheiro púbico e soltos após cinco dias, sendo afastados dos cargos por solicitação do Ministério Público, acatada pelo juiz Antonio Donizete.
Aos agentes federais, o prefeito afastado confessou que tomou dinheiro emprestado com Pacovan e que após quitar a dívida com cheques da prefeitura foi obrigado a pagar mais R$ 700 mil a título de juro, sob ameaça de morte.
Fonte: Blog do Jorge Vieira

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