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sexta-feira, 11 de março de 2011

Mulher é presa em Imperatriz por crime que nunca praticou no Estado de São PAulo


Kelly Alves Lima, 29 anos, disse que nunca foi em
São Paulo ou qualquer outra cidade do sul do país

Kelly Alves Lima foi presa no dia 1º de março, por força de uma carta precatória da Justiça de Imperatriz, em cumprimento a um mandado de prisão emitido pela Justiça de São Paulo.

Ele foi presa quando se encontrava trabalhando em uma residência em Imperatriz, onde está morando. Kelly residia no Povoado Camaçari e veio morar em Imperatriz, mais precisamente na Vila Redenção, para poder trabalhar e sustentar os três filhos menores.

Kelly Alves Lima, que está presa na Delegacia do 5º DP, localizada na Vila Lobão, disse que é inocente e está pagando pelo que não fez.

Em entrevista a O PROGRESSO, Kelly Alves Lima disse que, há cerca de um ano, estava passeando com os filhos pelo calçadão de Imperatriz, ocasião em que apareceu um homem se dizendo fotógrafo e pediu para fotografar as crianças. Segundo Kelly, o homem disse que as fotos eram de graça. Entretanto, dias depois, ele foi até a sua residência, que era no Camaçari, para cobrar as fotos. 

Ela então perguntou ao suposto fotógrafo se as fotos não eram de graça, como ele havia dito. Kelly falou para o homem que não tinha como pagar. Nesse momento, ele a fez assinar um documento em que constava o seu nome, nome da mãe e do pai e números de RG e CPF. 

O homem nunca mais retornou. "Sou inocente. Não posso pagar pelo que não fiz, porque tenho três filhos menores para criar. E, mesmo que não tivesse, não posso pagar por um crime que não cometi. Minha família contratou uma advogada que, se Deus quiser, vai provar a minha inocência", disse Kelly.

Até mesmo os policiais não acreditam que Kelly Alves de Lima seja culpada das acusações de latrocínio, roubo, estelionato e formação de quadrilha, cujos crimes estão sendo atribuídos a ela.

Passando-se por ela - Kelly e a família dela disseram que tem uma mulher, moradora de Presidente Dutra, se passando por ela e possivelmente tenha sido através desses documentos. Essa mulher, segundo informações, pertence a uma quadrilha que agia em São Paulo aplicando o falado golpe de "Boa noite, Cinderela".

Esse bando, que era formado por maioria de mulheres, entre elas algumas maranhenses de Presidente Dutra e Santa Inês, como também de São Paulo, atraía homens para um motel, hotel ou bar. Lá, era colocada substância na bebida deles, que "apagavam" e as mulheres roubavam tudo que eles tinham, principalmente dinheiro.

As vítimas eram drogadas com o remédio Rivotril, que é indicado para pessoas com sintomas de epilepsia.

Fonte: O progresso

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