*Produtor cultural, Poeta, compositor, ex-vereador de São Luis e filiado ao PDT |
Por: RENATO DIONÍSIO
Os meios de comunicação de propriedade do grupo Sarney e os a eles ligados, têm se desdobrado na vã tentativa de disseminar a tese de que a usurpadora, no caso a governadora Roseana Sarney, deseja fazer um governo de unidade popular, plural e suprapartidário. Cumprindo fielmente as diretrizes traçadas pelo mago do marketing eleitoral dela, o “nada polêmico” Duda Mendonça, Recentemente contratado a peso de ouro.
Na verdade, ela e o pai, jamais admitiram dividir poder, nem com o partido a que pertencem nem com os seus correligionários. Abrigados em diferentes siglas. Desde os primórdios, apenas o núcleo familiar tem poder decisório, quem ousou se insurgir foi decapitado. Como rolo compressor abusou do trinômio, Quero- posso- mando. Mais agora, numa versão lulinha paz e amor, o mercador de sonhos deseja transformá-la em Rose do diálogo.
Esquecem que proposta desta natureza passa longe do arrocho do conchavo e da intimidação. Jamais contempla à apresentação de dossiês previamente elaborados, de grampos telefônicos e de tentativas em alguns casos ou cassações em outros de adversários, tudo previamente orquestrado, com o objetivo de dobrar os opositores. Desta forma, os de menor compreensão ou convicção política são incorporados ao seu grupo PELO PÃO OU PELA TACA.
Presentemente, estes mesmos veículos estão recheados de insultos, armações e agressões contra todos que a ela se contrapõem; os que resistem, e alguns já o fazem por mais de quarenta anos, são covarde e diariamente agredidos em suas páginas ou canais. Contra estes a LEI, A CHIBATA E A MENTIRA.
Um governo verdadeiramente de coalizão e de unidade política é alicerçado em cima de propostas claras, sem vetos a pessoas ou propostas, com profundo respeito aos programas partidários e com temas abertamente discutidos por todo o conjunto dos atores sociais. Com objetivos claros e tendo como meta o enfrentamento de problemas reais, jamais como instrumento de compra, através de cargos públicos ou de propinas, destruindo a VERGONHA E A DIGNIDADE DOS “ADVERSÁRIOS”.
Um governo de unidade só será verdadeiramente uno, se seus objetivos puderem ser professados em praça pública, se suas bandeiras jamais servirem para acobertar o crime organizado e a entrega desenfreada do patrimônio estadual. Se suas palavras de ordem não forem simulacro de proteção a todos os que remetendo o fruto do trabalho alheio para o exterior condenam a morte milhões de crianças oriundas das classes populares. Jamais um governo popular pode oferecer ou aceitar CARGOS EM TROCA DE PROGRAMAS E POSTULADOS.
Governo popular tem que, pública e solenemente, fazer da defesa da vida o seu postulado mais importante, e seus dirigentes serem Instrumentos da defesa do gênero humano, Da preservação da natureza e seus ecossistemas, da garantia do direito a oportunidades iguais. Seus administradores não podem aceitar passivamente que mais da metade do povo viva abaixo da linha da pobreza. A RIQUEZA DE POUCOS, DELES, HUMILHA E DESUMANIZA MULTIDÕES.
Um verdadeiro pacto de governo, jamais juntará sobre o mesmo arcabouço legal lobos e cordeiros. Torturadores e torturados. Exploradores e explorados. Senhores e servos. Pois se uns são devedores outros têm muito a receber e dificilmente desaparecerá do lábio daqueles o sorriso e a áurea de senhor, um bom pacto social jamais pode servir para RIDICULARIZAR E HUMILHAR O POPULACHO
Para ter legitimidade de propor um pacto de entendimento, o líder tem que ter, ao longo da vida, experimentado o doce amargo de ser minoria, e ter, quase sempre, apenas o direito de queixar-se nas catacumbas, de comer o amargo pão que alimenta milhões de bocas, de inocentes ou não, nas frias madrugadas, para aprender pouco ou muito da dignidade dos justos, e só assim, SENDO POVO PODE SER SEU DIRIGENTE.
Não. Não, Ainda por muitas luas Não. Não pode propor pacto algum ou ser fiador de qualquer acordo, que leve a conquistas reais para a maioria dos esquecidos sociais quem é, em ultima, real e verdadeira análise, responsável por grande parte dos problemas enfrentados pela população. Isto não é pacto é concessão, é mascarar o processo de libertação que velozmente se aproxima, É DAR OS ANÉIS PARA NÃO PERDER OS DEDOS.
Por fim, só pode oferecer liberdade quem é capaz de abdicar da tentação de ser senhor. Quem é capaz de governar sem impor a seus governados o injusto peso do senhorio. Quem sendo o maior move-se entre os pequeninos despidos de vaidades e caprichos. Condições sobejamente provadas inexistentes na governadora do STJ, e mais ainda, em seu mentor intelectual, o Faraó José. Assim sendo, o que se propõe é capitulação não é pacto. É a repetição da mesma mentira, contada a muitos no decorrer destes longos e indigestos quase meio século.
Fonte: Blog do Renato Dionisio
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