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terça-feira, 26 de abril de 2011

Contribuintes recebem de volta parte do imposto pago em compras em SP



Em abril, dez milhões de contribuintes paulistas vão receber de volta parte do imposto pago na compra de produtos.

O mecanismo é simples: quem associa o próprio nome à compra, incluindo o número do CPF na nota fiscal, recebe de volta parte do ICMS embutido no preço que pagou. É só esperar as datas certas. Duas vezes por ano, o dinheiro é depositado na conta bancária ou pode servir para quitar outros impostos.

O governo paulista está devolvendo R$ 760 milhões. Alem disso, há sorteio de prêmios em dinheiro e o governo ainda sai ganhando: “Temos tido incremento médio anual de R$ 800 milhões, na arrecadação, líquido, já descontados o que devolvemos ao cidadão na forma de créditos e também na forma dos sorteios”, explica Evandro Freire, coordenador do programa nota fiscal paulista.

Os bons resultados obtidos em São Paulo já despertam o interesse de outros governos. A Prefeitura do Rio, por exemplo, acaba de implantar um sistema parecido. No sistema paulista, já são mais de dez milhões de consumidores cadastrados.

Isso apesar de certas desconfianças. Quando ouve a pergunta clássica: ‘CPF na nota?’, Elaine tem a resposta pronta: “Eu falo não”, conta.

“Tem alguma coisa por trás, do governo. Com certeza”, diz uma mulher.

“De repente aquilo pode complicar no Imposto de Renda”, fala um senhor.

Enquanto isso, sem sustos, os adeptos do sistema vão calculando quanto vão receber: “Eu tenho histórico, tenho dois anos já. Já cheguei a receber R$ 1,5 mil por ano”, conta o gerente de logística Fábio Augusto Ishikawa.

“Devo ter uns R$ 200. Vale a pena sim, tudo que vem de retorno vale a pena”, fala o tecnólogo Ben Hur Miguel Pujol.

No caso de Richard, serão R$ 874. Além de contribuinte, ele é contador e lembra que o importante é sempre exigir nota fiscal, mesmo que seja sem o CPF: “Você vai ter certeza de que esses estabelecimentos estarão contribuindo pra fazenda estadual, que poderá ser revertido em serviços públicos”, explica.

Fonte: Jornal Nacional 

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