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domingo, 13 de março de 2011

Mortos por terremoto e tsunami no Japão passam de 1.200

Hiromitsu Shinkawa, 60 anos, acena para resgatistas após passar dois dias agarrado ao telhado de sua casa, que foi arrasada por tsunami (13/03)

Segundo último balanço oficial do governo, pelo menos 739 pessoas estão desaparecidas


O número de mortos pelo terremoto seguido de tsunami que atingiu o Japão chegou a 1.217, segundo o último balanço oficial divulgado pelo governo neste domingo. Pelo menos 739 pessoas estão desaparecidas.
Outras fontes estimam um número de mortos ainda maior. Um chefe de polícia afirmou à rede de TV japonesa que o tremor seguido de tsunami pode ter causado mais de 10 mil mortes só na província de Miyagi, uma das mais afetadas.
Neste domingo, o primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, disse que o país enfrenta a maior crise de sua história desde a Segunda Guerra Mundial, quando bombas atômicas foram lançadas nas cidades de Hiroshima e Nagasaki. Kan fez um apelo para que os japoneses permaneçam unidos para criar "um novo Japão".
Segundo o premiê, cerca de 12 mil pessoas foram resgatadas e o governo do Japão dobrou o número de militares que atuam na busca por sobreviventes. No sábado, eram cerca de 50 mil e agora já passam de 100 mil. Operações de resgate acontecem em meio a um cenário impressionante: prédios destruídos, árvores caídas e ruas tomadas por lama, carros, barcos e até pequenos aviões.
Equipes de resgate usam botes para passar por áreas inundadas, buscando sobreviventes em um mar de destroços. Segundo autoridades, a maior parte das centenas mortes registradas até agora foi causada por afogamento, após ondas gigantes arrastarem carros e casas nas cidades costeiras.
"O tsunami foi incrivelmente rápido", disse Kpichi Takairi, 34 anos, morador da cidade de Sendai, a mais próxima do epicentro do terremoto e uma das mais afetadas pelas ondas gigantes. "Carros eram arrastados à minha volta. Tudo o que pude fazer foi ficar sentado no meu caminhão", afirmou, em entrevista à agência Associated Press.
Na tentativa de impedir que o número de vítimas aumente, bombeiros sobrevoam extensas áreas do país em helicópteros tentando controlar incêndios em complexos industriais e casas de madeira.
Fonte: IG


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