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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Saúde publica não é para mabalabares


Dr. Madeira e Dra. Conceição

Na teoria nomear uma médica para a secretaria de saúde e ter um prefeito também médico, seria funcional na linguagem para com os médicos e demais prestadores de serviço da área e/ou no trato da saúde pública, pois afinal de contas, eles, doutores, possuem os mesmos caprichos, por vezes a mesma arrogância e por não menos vaidades similares. Com todo respeito à classe, no bojo do jaleco branco, estariam todos falando a mesma língua e compreendendo suas necessidades... a deles, não a nossa como povo.

O que ocorreu no Socorrão nem de longe pode ser chamado de greve. Quem fez paralisação, mesmo sendo a empresa contratada, infringe a lei e podem ser penalizados. Se há defasagem salarial e a bolha estourou ontem, deve-se entender que o problema já era de conhecimento da administração daquela casa de saúde. E neste caso em especial, temos uma clara má gestão, mesmo que seja a simples falta de dialogo entre prefeitura e empresa contratada. E quando falei acima de caprichos, arrogância e vaidades, são estas coisas que emperram a coisa pública - o bom e pronto atendimento - pois quando gestores e prestadores de serviço navegam na celeuma individual, gerando uma queda de braço por questões umbilical, coloca em cheque a saúde coletiva, não apenas literalmente falando, mas a saúde da máquina pública, cheia de vícios e com doenças corruptíveis, quase sem cura.

Quando um prefeito da cidade faz atendimento até as 2 horas da manhã no Hospital Municipal, visando tampar buraco, representa não sua habilidade em se expor, mas que ele padece de bons profissionais, de bons gestores e de bons assessores, isso numa escala de cima para baixo. Não é a primeira vez que isso acontece. Madeira atua como malabarista, algumas vezes bombeiro, em dado momento também é refém. As falhas na administração lhe permitem muitos personagens, menos ser plantonista no Socorrão.

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